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GT 2 – DIFERENÇAS E DIVERSIDADES - Aud. II Central de Aulas

Debatedora: Prof.ª Dr.ª Marcela Zamboni e Profª Dr.ª Mariana Cortes

06 de Novembro - 08:00 às 10:00

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6 - RELAÇÕES ENTRE “SAIR DO ARMÁRIO” E PROCESSOS DIRETOS E INDIRETOS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES LÉSBICAS – Mariana Soares Pires Melo

Resumo: A presente análise é resultado de minha pesquisa de mestrado intitulada “Formas de Violência Contra Mulheres Lésbicas: Um estudo sobre percepções, discursos e práticas” (2016).  A partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com 10 mulheres de João Pessoa, que se identificavam enquanto mulheres lésbicas, procurei analisar diversas formas de violência presentes em seus cotidianos e trajetórias de vida. Essas violências classificavam-se tanto enquanto violências diretas, percebidas como físicas e psicológicas, por exemplo, quanto como violências indiretas, manifestadas na relação com elementos como o medo e o silêncio. Neste artigo aprofundo o debate acerca das formas pelas quais as minhas entrevistadas observavam a relação entre "sair do armário", ou seja, contar, demonstrar, fazer outros terem ciência, de suas identidades enquanto mulheres lésbicas, e a influência que tais processos de violência têm nestes momentos de construção do eu.

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7 - AUTOCUIDADO ENTRE MULHERES ATIVISTAS: TECENDO ALTERNATIVAS PARA A SUSTENTABILIDADE DA LUTA FEMINISTA – Ana Cecília Nascimento Cuentro

Resumo: O presente trabalho possui como objetivo central tentar compreender em que medida as práticas do autocuidado entre ativistas tem possibilitado a sustentabilidade do ativismo feminista e auxiliado na construção de um projeto político feminista, radical e emancipatório para a sociedade.

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8 - A RETERRITORIALIZAÇÃO DO PESQUISADOR NO CIBERESPAÇO: UMA EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA ATRAVÉS DO GRINDR – Bruno Maciel Leal Cruz

Resumo: A partir de uma pesquisa empírica[1] realizada através do Grindr, um aplicativo de relacionamento desenvolvido para o público masculino, esse trabalho pretende trazer à discussão acerca do papel do etnógrafo ao realizar uma investigação em um ambiente que funciona como uma linha de fuga aos controles repressivos da sexualidade. Durante a realização do trabalho, foi possível perceber a emergência da necessidade de um fazer etnográfico que precisa ser constantemente repensado, a fim de atender às novas dinâmicas pelas quais as relações se constroem no ciberespaço. Concluiu-se que é necessária uma observação participante com intensa imersão do pesquisador em campo, através da reterritorialização de sua corporeidade e performatividade, sem desviar dos princípios fundamentais na realização de um trabalho etnográfico.

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9 - SOCIOLOGIA DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA UFPB: PRODUÇÃO ACADÊMICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL – Francisco Érick de Oliveira

Resumo: Problematiza-se neste trabalho o lugar da Sociologia das Relações Étnico-raciais nas Ciências Sociais da UFPB. Como hipótese, penso o quanto estão articulados currículo e pesquisa devido ao reduzido número de produções acadêmicas nesta seara. O recorte empírico está situado na análise curricular do Projeto Político Pedagógico do Bacharelado e Licenciatura em Ciências Sociais. Quanto à produção acadêmica, examinou-se os Trabalhos de Conclusão das graduações e do Programa de Pósgraduação em Sociologia (que possui uma linha de pesquisa na área), os números das Revistas do Departamento e da Editora Universitária. Pelo recorte temporal, considerou-se a produção desde o ano de 2003, quando se promulgou a Lei nº. 10.639/03, complementada pela Lei nº. 11.645/08, que tornaram obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena na Educação Básica nacional, até o presente ano. 

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10 - SAÚDE E ESPIRITUALIDADE NO ETHOS KARDECISTA: ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS, NARRATIVAS DA DOENÇA – Jéssica Lopes Muniz

Resumo: O presente texto aborda a relação entre espiritualidade e saúde através do itinerário terapêutico de adeptos da doutrina kardecista, em que o núcleo central da narrativa é a experiência terapêutica, ao salientar como a espiritualidade atribui sentidos e modelos explicativos sobre a enfermidade. Logo, o recurso metodológico proposto, deste trabalho em desenvolvimento, é a utilização de entrevistas narrativas, tendo como referencial de análise a literatura sócio-antropológica pertinente ao entendimento da questão da enfermidade.

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